
Para meu amigo Grimaldo(hoje...)
Me condeno aqui ficar
pelo verde da montanha,
por este excesso de manha...
Que acabou por me fisgar.
Um enorme lugarzinho
a quem já dei meu carinho,
nada mais posso negar.
'Tá sendo o palco da vida
(talvez nem muito querida)
onde edifiquei meu lar.
Me condeno e me enclausuro
pelo natural que atrai
pois aqui quem vem não vai,
aqui é porto seguro.
Há muletas de presente!
Se precisar de repente...
Aqui ninguém deixa furo.
O fruto novo apodrece
porque, sem asas, se esquece
de alçar vôo para o futuro...
Como original do livro GRITOS,
Banco Central-1986
Djalma Santana
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/djalmasantana
http://www.poetasdelmundo.com/verinfo_america.asp?ID=2825
http://www.apoloacademiadeletras.com.br/

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